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sábado, 26 de noviembre de 2011

Portugal : Mujeres asesinadas en 2011 victimas de violencia machista


 La Unión de Mujeres Alternativa y Respuesta (Umar) presentaron el Día Internacional para la Eliminación de la Violencia hacia las mujeres, los datos  en relación con las mujeres asesinadas  en el año 2011. El 11 de noviembre de este año, se  habían registrado 23 asesinatos, 39 intentos de asesinato y 62 víctimas asociadas.






El Observatorio de las mujeres asesinadas (OMA), Unión de Mujeres Alternativa y Respuesta (UMAR) registraron , hasta el 11 de noviembre, un total de 23 mujeres asesinadas en el contexto de las relaciones matrimoniales y  de pareja. El número de intentos de asesinatos registrados por la OMA en el mismo período fue , a su vez, de 39 casos. Hubo   también 62  víctimas  asociadas (víctimas directas e indirectas), incluyendo 13 homicidios y 49  intentos de asesinato.

En el documento presentado en este Día Internacional para la Eliminación de la Violencia hacia las mujeres, UMAR sostiene que "es posible reducir la violencia que se dirige a las mujeres, con consecuencias directas en la reducción de la tasa de prevalencia de homicidio y tentativa de homicidio" y que "la ley no es, por sí misma, una herramienta suficiente para prevenir la comisión de delitos y la repetición de una conducta criminal ", y" la sociedad en su conjunto, tiene que querer  trabajar por la eliminación y la tolerancia cero a cualquier situación de violencia " .

Umar también hace hincapié en que "la prevención, la solidaridad, la educación para la igualdad de género y la ciudadanía activa, así como la ampliación de los recursos y medios continua, son fundamentales", y que "una pronta justicia, eficaz cuando se trata de penalizar a los infractores,  medidas y sanciones que tengan un impacto directo y concreto en la vida de los delincuentes y  medidas de protección de impacto efectivo en la vida de las víctimas, servirán mas en  los principios de prevención general y específica deseados por las leyes " .

Es necesario para esta organización ", dar  señales más claras de la intolerancia de los delitos de violencia doméstica que también están en la base de la mayoría de los casos de homicidio y tentativa de homicidio en las relaciones matrimoniales y de pareja " y " Reforzar  la información  de que la violencia doméstica es un delito público,que  podemos podemos denunciarla y que todas y todos tenemos la responsabilidad de intervenir para detenerla. "

Umar también reitera la necesidad de:

- Reforzar las medidas policiales en situaciones de violencia doméstica;

- Aplicar las herramientas de evaluación de riesgos;

- Promover y adoptar medidas de aplicación adecuadas y a tiempo;

- Mejorar el seguimiento de las medidas de coerción aplicadas a la vigilancia electrónica y promoverlas;

- Aumentar las medidas de control preventivas para luchar contra la posesión ilegal de armas;

- Desarrollar estrategias para castigar a los perpetradores y no revictimizar a las víctimas .


Portugues: 


UMAR apresenta dados sobre mulheres assassinadas em 2011

DOSSIER | 25 NOVEMBRO, 2011 - 
A UMAR apresentou esta quinta-feira, Dia Internacional pela Eliminação da Violência Doméstica, os dados relativos ao Observatório de Mulheres Assassinadas e referentes ao ano de 2011. Até dia 11 de novembro do presente ano, registaram-se 23 homicídios, 39 tentativas de homicídio e 62 vítimas associadas.


O Observatório de Mulheres Assassinadas (OMA) da União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR) registou, até ao dia 11 de novembro, um total de 23 mulheres assassinadas no contexto da conjugalidade e relações de intimidade. O número de tentativas de homicídio registados pelo OMA no mesmo período foi, por sua vez, de 39. Foram ainda contabilizadas 62 vítimas associadas (vítimas diretas e indiretas), 13 das quais nos homicídios e 49 nas tentativas de homicídio.

No documento apresentado neste Dia Internacional pela Eliminação da Violência Doméstica, a UMAR defende que “é possível diminuir a violência que é dirigida às mulheres, com consequências diretas na redução da taxa de prevalência dos homicídios e de tentativas de homicídio” e que “a lei não é, de per si, instrumento suficiente para impedir a prática de crimes e a reiteração de condutas criminosas”, sendo que “a sociedade, no seu conjunto, terá de querer e agir no sentido da eliminação e tolerância zero a quaisquer situações de violência”.

A UMAR sublinha ainda que “a prevenção, a solidariedade, uma educação para a igualdade de género e para a cidadania ativa, bem como, a ampliação de recursos e meios de forma consistente e continuada, são fundamentais” e que “uma justiça célere, eficaz no que tange à penalização dos agressores, a medidas e penas que tenham impacto direto e concreto na vida dos agressores e, medidas de proteção com impacto efetivo na vida das vítimas, servirão mais os princípios de prevenção geral e específica pretendidos pelas normas jurídicas”.

É necessário, para esta organização, “dar sinais mais claros de intolerância perante a prática dos crimes de violência doméstica que estão também na base da maioria das situações de homicídios e tentativas de homicídio na conjugalidade e relações de intimidade” e “reforçar a informação de que a violência doméstica é um crime público, que podemos denunciá-lo e que todos e todas temos a responsabilidade de intervir para lhe pôr termo”.

A UMAR reitera ainda a necessidade de:

- reforçar as medidas de polícia nas situações de violência doméstica;

- aplicar instrumentos de avaliação de risco;

- promover e decretar medidas de coação adequadas e em tempo útil;

- potenciar a monitorização das medidas de coação aplicadas e promover a vigilância eletrónica das mesmas;

- aumentar as medidas de fiscalização preventivas no combate à posse ilícita de armas;

- desenvolver estratégias que visem a penalização dos agressores e não a revitimação das vítimas.

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