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jueves, 8 de mayo de 2014

A Associação Portuguesa de Mulheres Juristas quer manifestar :




La Asociación Portuguesa de Mujeres Juristas quiere expresar públicamente su intenso repudio por el brutal asesinato de la Dra. Natalie de Sousa  que tuvo lugar el 6 de mayo en Estremoz (Portugal).

La abogada Dr. Natalia Sousa trabajaba, en el proceso de divorcio a una mujer víctima de violencia de género.
Los medios de comunicación informan de que la víctima de este crimen y que su clienta habían recibido amenazas de muerte del asesino.

La Asociación Portuguesa de Mujeres Juristas quiere llamar la atención sobre el hecho de que estos eventos son una grave escalada de la violencia contra las mujeres en Portugal , dado en  un contexto de asesinatos de violencia de género que fue cometido contra una persona que no era parte de la familia o el círculo cercano de la convivencia agresor.

La Asociación Portuguesa de Mujeres Juristas cree que la elección de la víctima por el autor del crimen no fue obra de la casualidad o de un momento de confusión antes del ataque, fue perpetrado contra una mujer, una abogada en el ejercicio de sus funciones, en la privacidad de su bufete de abogados, y por el ejercicio de estas funciones, por defender los intereses y derechos de una víctima de la violencia de género.

La Asociación Portuguesa de Mujeres Abogadas entiende que este delito debería merecer una profunda reflexión de todas las instancias competentes en lucha contra la violencia hacia las mujeres.

La Asociación Portuguesa de Mujeres Juristas cree que romper el ciclo de la violencia contra las mujeres no es un problema específico de las mujeres, sino que, como una cuestión de derechos humanos, requiere un compromiso igual de hombres y mujeres y de todos las instancias  con poder de decisión .

La Asociación Portuguesa de Mujeres Juristas también quiere expresar a la familia del Dr. Natalia Sousa sus condolencias y solidaridad con su sufrimiento. Así como desea expresar su profundo agradecimiento a todos los abogados y abogados que  en el ejercicio de su profesión, no dudan en defender a las víctimas de la violencia de género.


La Asociación Portuguesa de Mujeres Juristas quiere también hacer público que  en esta fecha  escribió al Ilustre Colegio de Abogados sugiriendo  que el día 19 de mayo " Día del Abogado", se haga un público homenaje nacional a la valentía de la Dra. Natalie de Sousa y a todos los abogados y abogados que no  se dejan intimidar y dignamente se dedican a conseguir  justicia.




A Associação Portuguesa de Mulheres Juristas quer manifestar publicamente a sua intensa revolta com o brutal assassinato da Dr.ª Natália de Sousa ocorrido no passado dia 6 de Maio, em Estremoz.
A advogada Dr.ª Natália de Sousa patrocinava, num processo de divórcio uma mulher vítima de violência doméstica.
A comunicação social reporta que a vítima deste crime e a sua cliente haviam já recebido ameaças de morte por parte do homicida.

A Associação Portuguesa de Mulheres Juristas quer alertar para a circunstância de estes factos representarem uma grave escalada da violência contra as Mulheres em Portugal, pois num contexto de violência doméstica foi praticado um homicídio contra uma pessoa que não integrava o círculo familiar ou de convivência íntima do agressor.

A Associação Portuguesa de Mulheres Juristas considera que escolha da vítima por parte do autor do crime não foi obra de acaso ou de um momento de desvairo, antes o ataque foi perpetrado contra uma mulher, uma advogada no exercício das suas funções, na privacidade do seu escritório de advocacia, e por causa do exercício dessas funções, pois que defendia os interesses e os direitos de uma vítima de violência doméstica.

A Associação Portuguesa de Mulheres Juristas entende assim que este crime deveria merecer uma profunda reflexão de todas as instâncias competentes no combate à Violência contra as Mulheres.

A Associação Portuguesa de Mulheres Juristas crê que a ruptura do ciclo de violência contra as Mulheres não é um problema específico das Mulheres, mas sim que, enquanto questão de Direitos Humanos, necessita de um igual empenhamento dos homens e das mulheres e de todas as instâncias de poder de decisão.

A Associação Portuguesa de Mulheres Juristas quer, ainda, expressar à família da Dr.ª Natália de Sousa os seus sentimentos de pesar e de solidariedade com o seu sofrimento. Bem como, quer manifestar o seu profundo apreço por todas as advogadas e advogados que, no exercício da sua profissão, não hesitam em patrocinar as vítimas de violência doméstica.

A Associação Portuguesa de Mulheres Juristas quer, também, tornar público que nesta data endereçou uma carta à Ilustre Bastonária da Ordem dos Advogados sugerindo-lhe que no próximo dia 19 de Maio, o “Dia do Advogado”, preste uma homenagem pública nacional à coragem da Dr.ª Natália de Sousa e de todas as advogadas e advogados que se não deixam intimidar e dignamente se empenham na realização da Justiça.
Lisboa, 8 de Maio de 2014

A Presidente da Direcção da A.P.M.J.
Maria Teresa Féria de Almeida


R. Manuel Marques, nº21-P – 1750-170 Lisboa
Telf. 21 7594499/968793580 - Fax 217594124
www.apmj.pt - apmjsede@apmj.pt


http://aventar.eu/2014/05/07/natalia-de-sousa-merece-que-saibamos-o-seu-nome/
http://heroinas.blogspot.com/2014/05/natalia-de-sousa-abogada-portuguesa.html
http://www.publico.pt/sociedade/noticia/ministra-garante-justica-no-caso-da-advogada-morta-em-estremoz-1634951

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